Em 1983, a Comissão Técnica da
Sociedade Francesa dos Perfumistas
(Société Françoise des Parfumeurs),
chamada na época de STPF - Sociedade
Técnica dos Perfumistas da França,
(Société Technique des Parfumeurs
de France) estabeleceu uma primeira
classificação dos perfumes. Ela foi
elaborada a partir de um trabalho de
recenseamento de todos os perfumes
que existiram desde 1782. Sua originalidade – uma classificação a partir
de famílias de odores e não a partir
de um arquétipo –, bem como sua
evidente preocupação com a objetividade
foram a base de seu sucesso. O
trabalho final foi publicado em 1984
sob a forma de uma brochura que,
imediatamente, passou a ser considerado
referência mundial na profissão.
A primeira Comissão Técnica que estabeleceu
a classificação dos perfumes
era composta de membros ilustres e reconhecidos
universalmente, tais como
os perfumistas Raymond Chaillan, Yuri
G. Gutsatz, Jean Kerléo, Raymond Pouliquen,
Guy Robert e Henri Sebag.
A primeira publicação considerou
somente os perfumes femininos.
A classificação dos perfumes era repartida
em cinco grandes famílias
olfativas: Florale, Chypre, Fougère,
Ambrée e Cuir, as quais, exceto as
Fougère e Cuir, eram subdivididas
em várias subfamílias.
Com a mesma preocupação de
objetividade que tinha norteado a
seleção de 1983/1984, a mesma
equipe da Comissão Técnica, na qual
se juntaram dois outros perfumistas,
Jeannine Mongin e Jean-Claude Ellena,
retomou os trabalhos em 1989.
O segundo estudo foi publicado em
1990. Incluía, além da classificação
das novidades lançadas desde 1984,
duas novas famílias, os hespéridés e
os boisés, com suas subfamílias, bem
como a adição de subfamílias na família
das Fougères e Cuirs. Essa segunda
publicação levava em consideração o
grande desenvolvimento do mercado...
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